segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Epifenômeno

Postado por Paulo César di Linharez às 20:06

Domingo-manhã
chamo o indiferente
que reluz oblíquo em meus tênis baratos.

Adentra pela janela,
sem boas maneiras,
sem a suntuosidade de quem é rei.

Brilha para todos, dizem.

Como se rindo,
arde-me a fronte,
irradia em meus pensamentos.

Epifenomenalmente,
me queima a pele.
Imoralmente,
Desnatura o peito.

4 comentários:

Jéssica Mendes disse...

Sinceramente, já não sei o que dizer de ti. Tu não existe.

29 de outubro de 2008 às 16:44  
serra, gabriela. disse...

Poxa, você escreve muito bem mesmo!

12 de novembro de 2008 às 18:58  
André Bandeira disse...

Epifenomenal!!!

Parabéns!

16 de novembro de 2008 às 19:08  
Priscilla Baroni disse...

"... Epifenomenalmente,
me queima a pele.
Imoralmente,
Desnatura o peito."

Perfeito.

13 de dezembro de 2008 às 12:21  

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