sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sobre o falar metalingüístico

Já fui poeta em crise de mim mesmo
hoje sou poeta em crise
de poesia...
Nossa! com que saudade
estava de meus
demônios!

Minha alma precisava
de poemas e tu nem ousas
saber o tanto
É tal como se os mundos
me ganhassem em novas cores
com as quais não deixarei de pintar
ainda que me diagnostiquem o
mais alto grau de
daltonismo.

domingo, 26 de julho de 2009

Desculpe,

se me tornei

um cidadão pacato
É que no embalo de minha
rede posso ser jurista
guitarrista escritor
Tantas vezes já me embriaguei
da vida da bebida das pessoas do amor
e nada adiantou
Desculpe, se me tornei
um cidadão pacato.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sou moderno,

mas uso trema,

usava, não sei mais
Até ontem eu também bebo,
bebia, não sei mais.

Tenho andado com os
olhos tão abertos...
Até a poesia tem carecido de,
você sabe, poesia.

A alma pesada a pensar
pensar pensar não colabora em nada,
eu sei, mas prometo,
se amanhã for sol,
há de se estampar com um sorriso
momentâneo.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

JurisdiCÃO!

Era o texto perfeito
eu sei que era
todo desenhado em minha mente
nao me mostrava erro algum.

Tinha um português espontâneo
e uma pitada de jurisdiquês ali,
outra mais cá
fazia brincadeirinhas, sabe
normas, normal
mono, plural...
Tudo bem soltinho.

Só que aí foi que não foi mais.
Olhei pro relógio, eita porra!,
tenho prova mais logo,
e quando me esforcei pra não fugir o texto
vi que minha cabeça tava
mesmo era uma confusão...

Que vá pro inferno, professor do cão!