Os minutos na madrugada
valem xícaras de
café amargo,
pontadas no refluxo e
uns rabiscos aleatórios.
Me custa admitir que
a genialidade não sentará comigo à mesa.
Poesia,
Se não me tornar lembrado por muito,
ao menos embale tranqüilo esta noite...
Ditado sem tardar
ou falhar,
De tanto dizer
Agosto
língua quebrou caroço
calou sozinha na agonia
e Foi setembro
quieta, quietinha...
3 comentários:
Adorei essa! Muito boa MESMO!
Deve de ser porque meu setembro se foi assim, quieto, quietinho, pra "maldizer o que passou".
E a chuva ansiada, ainda nem veio, pra nos lavar as almas...
E preparar pra outubro.
(...)
Outubro, sim! Outubro que é o cara!
Setembro não foi quietinho, oxi!
Setembro teve aquela malemolência igual a do sambista, aquele gingado solto, um charme especial!
Outubro, sim, esse amedronta-me...
E texto muito bom, Sr. Di Linharez :D
De tanto (não) dizer, genial.
há versos que embalam mesmo a gente em noites complicadas.
convertem monotonia em precioso tempo.
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