quinta-feira, 13 de maio de 2010

Manifesto Cotidianista II


Pela via contrária
busquei redizer minha
noite cansada
em poesia.

Pra que inventar
tanta pompa
na letra e juntar
palavra com burocracia?

No fundo foi só
dor-de-cabeça
desejo politicamente incorreto e
a santa punheta
de todo dia.

2 comentários:

Anônimo disse...

cara
é a primeira poesia na vida que eu vejo com a palavra "punheta"!
absolutamente genial!
a poesia cotidianista é o que nos salvará da obviedade e da vulgaridade!
é inspirador!

Fóssil disse...

Também não sei pra que inventar isso.

Ô gente!